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Depressão: o mal do século

Atualizado: 11 de out. de 2019

A depressão é um transtorno afetivo que se caracteriza por uma tristeza intensa e de longa duração. Estima-se que aproximadamente 350 milhões de pessoas sejam atingidas por diferentes tipos de depressão em todo o mundo.


Quando passamos por momentos difíceis em nossas vidas, é comum sentirmos tristeza, desânimo ou mau humor. Porém, após alguns dias esses sentimos são contornados e conseguimos tocar a vida adiante. Na depressão isso não acontece.


O indivíduo passa mais de duas semanas seguidas em sofrimento, caminhando para um estado de profundo vazio e comportamentos destrutivos.


Como resultado, o dia a dia de uma pessoa com depressão fica comprometido, uma vez que a doença passa a interferir em sua capacidade de trabalhar, estudar, comer, dormir e realizar outras atividades comuns do cotidiano.


Isso porque os sinais e sintomas da depressão incluem modificações no sono, na fala, nas capacidades de pensamento, memória, raciocínio lógico, na organização emocional e, em muitas outras.


Existem casos em que a depressão pode ocorrer devido a fatores genéticos, mas ainda há outras causas orgânicas e psicológicas para que o problema se manifeste. O mais adequado é falarmos de fatores de risco para a depressão. Isso significa que nem sempre uma pessoa que passe por certas situações irá necessariamente ter depressão.


A depressão pode colocar o indivíduo em uma série de sintomas nada agradáveis e que serão vividos praticamente todos os dias. Os sintomas atrapalham no estabelecimento de relacionamentos saudáveis e em realizar adequadamente as tarefas do dia a dia.


A depressão precisa de acompanhamento psiquiátrico e psicológico, além de tratamento medicamentoso. A combinação de ambos os profissionais faz com que o processo de melhora seja mais eficaz.


A Psicologia vem para auxiliar no processo identificando o que causa, quais as suas reações frente a determinado problema e desenvolverá um processo de gerenciamento de emoções e comportamentos mais profundo. Além disso, a partir do processo terapêutico, há ainda a possibilidade de redução dos sintomas, o que pode fazer com que haja uma melhora considerável no quadro depressivo. O acompanhamento com um psicólogo deve ser realizado com o mesmo rigor que o tratamento medicamentoso, pois é só com a responsabilização da pessoa que procura ajuda que poderão surtir efeitos positivos.


Alguns comportamentos adotados pela pessoa com depressão podem ajudar na melhora do quadro depressivo. A inclusão de atividades físicas na rotina do indivíduo que apresenta um quadro depressivo pode lhe trazer grandes benefícios. Isso porque, além de proporcionar distração e convívio com outras pessoas, os exercícios têm a grande capacidade de liberar substâncias no organismo que melhoram o humor, como a endorfina e a serotonina.



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